sábado, 30 de abril de 2011

RENASCIMENTO CULTURAL E URBANO

O RENASCIMENTO COMERCIAL

Objetivo:

Esta lição destacará como e onde surgiu o renascimento comercial, e quem foram os mais beneficiados. Será visto quais os fatores que contribuíram para esse renascimento. Quais foram as feiras mais importantes da época. E como as regiões norte e sul da Europa se interligaram através do comércio.

Pré-Requisito:

A leitura das últimas lições será de grande ajuda para melhor entendimento desta lição.

O RENASCIMENTO COMERCIAL

O renascimento comercial na idade média beneficiou principalmente as cidades italianas, alguns dos motivos foram:

» Localização geográfica favorável ( Mar Mediterrâneo);

» Fortalecimento das ligações comerciais com o Oriente, durante a 4ª cruzada, onde se obteve o direito a distribuição de mercadorias orientais pelo continente europeu.

Na Europa Setentrional, o comércio ampliou-se na região dos mares Báltico e do Norte, destacando-se a região dos Flandres, devido sua produção de lã.

As regiões norte e sul da Europa foram interligadas pelas atividades comerciais através de rotas terrestres e fluviais.

As feiras eram os locais de compra e venda de produtos dos negociantes. Até o século XIV, as feiras mais importantes eram na região de Champanhe, França.

Esse comércio possibilitou o retorno das transações financeiras, o reaparecimento da moeda, ou seja, deu vida as atividades bancárias.

Com isso a terra deixava de ser a única fonte de riqueza e um novo grupo social surge, os mercadores ou comerciantes.

FATORES QUE CONTRIBUIRAM PARA O RENASCIMENTO COMERCIAL:

» esgotamento das terras: com o esgotamento de terras férteis, muitos camponeses se viram sem alternativa de trabalho ou emprego. Por isso o comércio foi uma opção achada por eles para s entrada nas atividades comerciais.

» Cruzadas: ajudou a expandir as atividades comerciais, pelo menos por três motivos: os cruzados não eram os únicos a irem as expedições cruzadistas, os viajantes mercadores iam juntos, e assim serviam como abastecedores dos peregrinos com seus produtos.

» O contato com o Oriente: esse contato fez nascer o gosto pelos artigos luxuosos, nos ocidentais, o qual fez ampliar largamente o consumo destes artigos na Europa.

» O enriquecimento dos nobres: estes iam para as cruzadas, aumentando a riqueza em circulação.

AS FEIRAS COMERCIAIS

Esse movimento de mercadorias, fez aumentar o consumo de produtos entre a população. Criando assim um local permanente de venda e compra de produtos: as feiras. Nestes locais a circulação de dinheiro era muito forte. As principais feiras localizavam-se em Champagne, na França e em Bruges, na região dos Flandres, na atual Bélgica.

CHAMPAGNE

Era o ponto de encontro dos comerciantes do mar Mediterrâneo e do Báltico e do mar do Norte. Com tantas saídas e direções, vinham comerciantes negociar seus produtos. As maiores feiras se concentravam nessa região. Nas cidades de Laguy, Provins e Troyes. Os proprietários de terras dessa região garantiam a participação segura de mercadores originários de qualquer lugar.

FLANDRES

Quando um cai outro se levanta! Quando Champagne começou a cair,Flandres tomou a frente nos negócios. Passou a ser o principal núcleo comercial do mar do Norte e do mar Báltico. Sendo a região mais destacada comercialmente.

As cidades principais de comércio foram Bruges e Antuérpia.

Com o aumento das atividades comerciais, surge os “defensores” dos interesses dos comerciantes:

As Ligas ou Hansas: estas defendiam os interesses dos comerciantes de várias cidades. As primeiras foram formadas no século XII e cuidavam do comércio em larga escala ( o que hoje poder ser o comércio por atacado).

A liga de maior destaque foi a Liga Hanseática, que incluía comerciantes alemães. Com cerca de 80 cidades, entre elas Hamburgo e Dantzig.

Com o aumento do comércio houve um aumento das atividades financeiras. Com : troca de dinheiro, financiamentos e empréstimos. Neste comércio o produto de negociação era o próprio dinheiro. Por isso os “ trocadores de dinheiro”( banqueiros) eram importantes nas feiras. Pois nelas, não haviam padronização de moedas. Logo esses comerciantes pesavam, avaliavam e trocavam os mais variados tipos de moedas.

RENASCIMENTO URBANO(OU DAS CIDADES)

As cidades assumiam papeis diversificados durante o passar dos tempos. Na época do feudalismo, as cidades serviam apenas como centros religiosos e militares além de serem ligadas ao feudo. O crescimento delas só começou a surgir quando o comércio se expandiu.

Na época do feudalismo, o Senhor feudal tinha controle tanto no campo como na cidade. Não havia distinção de cidade e campo. No começo a maioria das cidades eram cercadas por altas muralhas, fazendo assim um núcleo urbano, chamado burgo. Mas com o aumento da população os burgos ultrapassaram os limites das muralhas. Então os habitantes dos burgos passaram a ser os comerciantes e artesãos, também chamados de burgueses. Com o progresso do comércio e do artesanato, o crescimento social da burguesia também foi notado. Estes eram homens livres de laços com senhores feudais.
Mas a partir do século XI, quando as cidades começaram a crescer e os burgueses aparecer, a situação mudou. Porque agora as cidades tinham ganho prestígio econômico e poder e os burgueses, começaram a se mexer a procura de sua autonomia em relação ao feudo. Esse movimento de independência das cidades em relação ao feudo é chamado de movimento comunal.

Esse movimento serviu de base para o processo de emancipação de algumas cidades. Poderia ocorrer por duas maneiras: ou era por via pacífica , pagando-se ao senhor feudal; ou pelo uso das armas, através de combate. Se fosse por este meio, havia a união de reis e burgueses, onde as tropas serviam de instrumento de intimidação para os nobres aceitarem a liberdade dos burgos. Esse movimento foi do século XI ao XIII.

As cidades independentes( as comunas), começaram a planejar uma forma de governo- com direito a prefeitos e magistrados- que se encarregava de administrar e defender tanto as cidades como seus interesses, os burgueses de maior riqueza e poder ocupavam os principais cargos, elaboravam leis, criavam tributos, controlavam os impostos para fazer e manter a construção de obras e claro tinham política própria.

Com todos esses atrativos, as cidades passaram a ser um chamariz para os servos do campo se mudarem para a cidade. Elas passaram a ser encaradas como locais de segurança e liberdade para os que quisessem sair do poder do senhor feudal.

Embora se comprove que muitos dos camponeses que mudavam do campo para a cidade levavam uma vida difícil, visto que eram considerados trabalhadores desqualificados e ainda mal remunerados.

AS CORPORAÇÕES

Assim como o comércio crescia, o artesanato também. Com toda essa produção as cidades estavam cheias de comerciantes e artesões. Logo para defender seus direitos trabalhistas, essas duas categorias começaram a ser organizar em corporações.

» Corporação de mercadores ou guildas: esta representava os comerciantes, tinha por objetivo garantir o monopólio do comércio e controlar os preços das mercadorias. Podendo ser ou a nível local ou a regional.

» corporação de ofício: esta representava os artesões. Sua função era controlar a produção juntamente com a qualidade dos produtos comercializados nas cidades e garantir o monopólio das atividades profissionais. Elas também tinham função de ajudante ou melhor “assistente social”. Porque havia a união dos produtores para auxiliar os companheiros que não pudessem trabalhar.

Havia assim uma hierarquia na produção artesanal.

No topo da escala estava o mestre artesão ou mestre de ofício. Este era o proprietário de tudo, ferramentas, matéria-prima e o produto final. Ele tinha o conhecimento de todo processo da produção, contratava trabalhadores e estabelecia os salários. Nos dias de hoje , seria como um gerente de fábrica.

Depois dele estavam os oficiais ou companheiros, ou seja, os trabalhadores contratados por um salário. Logo depois vinha o aprendiz, que estava na base da escala. Este era subordinado ao mestre e estavam trabalhando para aprender o ofício. Por isso não eram pagos por seu trabalho e sofriam muito abuso.

ATIVIDADES

MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA

1) O renascimento comercial beneficiou algumas cidades italianas. Alguns dos fatores que influenciaram foram:

a) Uma localização geográfica preocupante( somente no mar norte).
b) Forte ligação comercial com os combatentes das 1ª e 2ª cruzadas.
c) localização geográfica favorável no mar Mediterrâneo e fortalecimento das ligações comerciais com os povos do oriente durante as cruzadas, destacando-se a 4ª.
d) nenhuma das alternativas anteriores.

2) O que eram as feiras?

a) Locais nos portos marítimos para embarque de produtos vindos do oriente.
b) Locais de compra e venda de produtos de negociantes de várias regiões, tanto Oriente como ocidente.
c) Locais onde havia somente compras de produtos.
d) Locais onde eram vendidos produtos para os nobres.

3) Alguns dos fatores que contribuíram para o renascimento comercial foram:

a) Esgotamento das terras, cruzadas e o aumento do comércio com o oriente.
b) Somente o esgotamento das terras onde trabalhavam os camponeses.
c) Apenas a cruzadas que acabavam com muitas terras , deixando muitos nobres empobrecidos.
d) Todas estão corretas.

4) Quais a feiras comerciais de maior destaque , durante a idade média:

a) Veneza e Champagne.
b) Gênova e Veneza.
c) Champagne e Flandres.
d) Flandres e Champagne.

5) As ligas ou hansas defendiam principalmente:

a) Os interesses dos nobres sobre as mercadorias.
b) Os interesses do rei sobre seu reinado.
c) Os interesses dos comerciantes de várias cidades sobre suas atividades.
d) Os interesses dos nobres, comerciante e do rei.


GABARITO

1) c 2) b 3) a 4) c 5) c

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

No estudo da Revolução Industrial, vários historiadores salientam que tal experiência foi responsável por uma profunda transformação nas formas de se organizar as relações de trabalho. Em linhas gerais, procura-se destacar que a figura do artesão foi substituída pela do operário, que vendia a sua força de trabalho em troca de uma determinada compensação monetária.

Nessa nova configuração, o trabalhador fabril não tinha mais noção de quanto era o valor da riqueza produzida por sua força de trabalho. Segundo a teoria dos pensadores Karl Marx e Friendrich Engels, o operário recebia um salário que era insignificante se comparado ao valor da riqueza produzida por ele ao longo de um único mês de trabalho. Dessa forma, estava necessariamente submetido a uma lógica de exploração sistemática.

Para que tal desconhecimento fosse viável, segundo estes dois mesmos teóricos, a especialização do trabalho era um pressuposto indispensável. Sob tal vigência, o operário desconhecia o valor do seu trabalho no momento em que desempenhava uma função isolada do processo global de fabricação de um determinado bem material. Com isso, ele não sabia quantificar em dinheiro o valor que sua contribuição influía na concepção de uma mercadoria industrializada.

Para grifar esses desdobramentos em sala de aula, temos a obrigação de mostrar como esse novo tipo de trabalhador surgiu no mundo contemporâneo. Para isso, sugerimos que o professor faça uma breve exibição do filme “Tempos Modernos”, de 1936, em sala de aula. Não podendo gastar muito tempo com a exibição completa desta obra, sugerimos a rápida amostragem do momento em que Carlitos (personagem principal da trama) passa longas horas desempenhando uma mesma tarefa na linha de produção.

Reproduzindo essa cena, o professor pode mostrar que a inadaptabilidade de Chaplin ao ritmo da esteira simboliza a submissão do homem ao ritmo imposto pela máquina. Ao mesmo tempo, no momento em que ele sai do ambiente de trabalho reproduzindo o mesmo movimento realizado na esteira fabril, mostra como a especialização do trabalho impõe uma repetição que anula completamente o significado do trabalho em sua vida. Em outros termos, o homem se transforma em uma mera extensão da máquina.

Mesmo sendo bastante cômicas as situações encenadas em “Tempos Modernos”, podemos ver que o riso provocado no filme está atrelado a uma forte e consciente mensagem que desafiou a lógica do trabalho industrial. Ao repassar essa perspectiva em sala, o professor não só expõe os problemas advindos com a mais-valia, bem como comprova o importante lugar que as artes ocupam na reflexão de uma determinada época.

Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

domingo, 24 de abril de 2011

REFLEXÃO- PIPOCAS DA VIDA

Pipocas da vida
(1)Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre.
(2)Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.
(3)O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
(4)Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
(5)Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina do que ela é capaz. Aí sem aviso prévio, pelo poder do fogo, a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
(6)Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
(Do livro “O amor que acende a lua” de Rubem Alves)
Interpretando:
1) O que você entendeu da frase: “Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre”? (Responda em duas, ou mais linhas)
2) Qual a importância do fogo em nossas vidas?
3) O que são pessoas “piruá”?
4) “Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém”. Do que autor está falando?
5) Retire do texto 10 substantivos.
6) Retire do texto 10 adjetivos.
7) Passe para o passado o primeiro parágrafo do texto.
8) Leia o parágrafo seis e complete com sinônimos: “Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que _______________ a estourar. São ____________________ que, por mais que o ______ ___________, se __________________ a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa que o ________________.”

RENASCIMENTO CULTURAL E URBANO

Plano de Aula - O Renascimento Comercial e Urbano.
Na verdade esse plano de aula é mais um esquema para melhor explicar (no método expositivo-dialogado) a leitura do conteúdo do livro (que sempre peço p/ ser feita em casa). Assunto para ser explorado com os alunos da 7ª série. O material utilizado é o livro de História: Construindo Consciências da Editora Scipione.

Estudo dirigido – O Renascimento Comercial e Urbano.
Fatores (ou causas):
As Cruzadas;
Abertura do comércio pelo Mediterrâneo;
Esgotamento das terras;
Enriquecimento dos nobres;

Rotas Comerciais:
Veneza - Oriente: Veneza/Constantinopla;
Mar Báltico – Mar Negro: Suécia /Constantinopla;
Mar Báltico – Mar do Norte: Flandres/ Inglaterra;
Terrestre – Champagne: Flandres/Veneza;
Mar Mediterrâneo – Oceano Atlântico: Flandres/Veneza.

Feiras:
Locais de compra e venda de produtos dos negociantes.
Champagne (França);
Flandres (Bélgica).
FEIRAS ≠ MERCADO
(móvel) (fixo)

Cambistas: responsáveis pela avaliação, peso e troca dos mais variados tipos de moedas. Eram os banqueiros da época.

Burgos, burgueses e comunas.

Burgos: como eram conhecidas as cidades medievais. Os habitantes dos burgos eram os burgueses (que deram origem à burguesia). Camada social marcante que apareceu na Idade Média.
Comunas: cidades livres do poder do senhor feudal. Conseguiram essa liberdade através de lutas/ insurreições (Movimento Comunal).


Associações.

Associação dos mercadores
Ligas ou Hansas: defendiam o interesse dos comerciantes de várias cidades.
Liga Hanseática/ Hansa Teutônica (Alemanha).

Corporação de Artes e Ofícios.
Representava os artesãos;

Funções:
Controle da produção e qualidade dos produtos comercializados;
Garantia de monopólio profissional;
Assistência social.

Trabalhadores:
MESTRE: Proprietário de tudo (ferramentas, matéria-prima, produto final).
JORNALEIRO: Recebia por jornada de trabalho.
APRENDIZ: Jovens que estavam aprendendo uma profissão, não eram remunerados, apenas recebiam comida e abrigo.



ATIVIDADES

MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA

1) O que eram as feiras?
a) Locais nos portos marítimos para embarque de produtos vindos do oriente.
b) Locais de compra e venda de produtos de negociantes de várias regiões, tanto Oriente como ocidente.
c) Locais onde havia somente compras de produtos.
d) Locais onde eram vendidos produtos para os nobres.

2) Alguns dos fatores que contribuíram para o renascimento comercial foram:
a) Esgotamento das terras, cruzadas e o aumento do comércio com o oriente.
b) Somente o esgotamento das terras onde trabalhavam os camponeses.
c) Apenas a cruzadas que acabavam com muitas terras , deixando muitos nobres empobrecidos.
d) Todas estão corretas.

3) Quais a feiras comerciais de maior destaque , durante a idade média:
a) Veneza e Champagne.
b) Gênova e Veneza.
c) Champagne e Flandres.
d) Flandres e Champagne.

4) As ligas ou hansas defendiam principalmente:
a) Os interesses dos nobres sobre as mercadorias.
b) Os interesses do rei sobre seu reinado.
c) Os interesses dos comerciantes de várias cidades sobre suas atividades.
d) Os interesses dos nobres, comerciante e do rei.


GABARITO
1) b
2) a
3) c
4) c

ESCRAVIDÃO- TRABALHO COM MÚSICA

Canções do Descobrimento

Olodumaré (Antônio Nóbrega e Wilson Freire)

Vou-me embora dessa terra...

– Olodumaré...

Para outra terra eu vou...

– Olodumaré...

Sei que aqui eu sou querido...

– Olodumaré...

Mas não sei se lá eu sou...

– Olodumaré...

O que eu tenho pra levar...

– Olodumaré...

É a saudade desse chão...

– Olodumaré...

Minha força, meu batuque...

– Olodumaré...

Heranças da minha nação...

Ainda me lembro

do terror, da agonia,

como um louco eu corria

para poder escapar.

E num porão

de um navio, dia e noite,

fome e sede e o açoite

conheci, posso contar.

Que o destino

quase sempre foi a morte,

muitos só tiveram a sorte

da mortalha ser o mar.

Na nova terra

novos povos, novas línguas,

pelourinho, dor, à mingua

nunca mais pude voltar.

E mesmo escravo

nas caldeiras das usinas,

nas senzalas e nas minas

nova raça fiz brotar.

Hoje, essa terra

tem meu cheiro, minha cor,

o meu sangue, meu tambor,

minha saga pra lembrar.



http://www.educarede.org.br

TRABALHO COM MÚSICA

Canções do Descobrimento

Chegança (Antônio Nóbrega e Wilson Freire)

Sou Pataxó,

sou Xavante e Cariri,

Ianomami, sou Tupi

Guarani, sou Carajá.

Sou Pancaruru,

Carijó, Tupinajé,

Potiguar, sou Caeté,

Ful-ni-ô, Tupinambá.

Depois que os mares

Dividiram os continentes

quis ver terras diferentes.

Eu pensei: "vou procurar

um mundo novo,

lá depois do horizonte,

levo a rede balançante

pra no sol me espreguiçar".

Eu atraquei

num porto muito seguro,

céu azul, paz e ar puro...

Botei as pernas pro ar.

Logo sonhei

que estava no paraíso,

onde nem era preciso

dormir para se sonhar.

Mas de repente

me acordei com a surpresa:

uma esquadra portuguesa

veio na praia atacar.

Da Grande-nau,

um branco de barba escura,

vestindo uma armadura

me apontou pra me pegar.

E assustado

dei um pulo lá da rede,

pressenti a fome, a sede,

eu pensei: "vão me acabar".

Me levantei

de borduna já na mão.

Ai, senti no coração,

o Brasil vai começar.



http://www.educarede.org.br

sexta-feira, 22 de abril de 2011

VEJA on-line

VEJA on-line

9º ano

IMPERIALISMO III

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
1- O país que atualmente conhecemos como a maior potência econômica, começou sua história com um grupo de...............................inglesas.
2- A ......................................foi o conflito entre a ........................e a Inglaterra por disputas.
3- A....................................era o país que controlavam as.......................................
4- O............................ foi o movimento que inspirou a Independência dos Estados Unidos.
5- A ..................................... foi o país derrotado na Guerra dos Sete anos.
6- Lei que estipulava que todo documento deveria pagar uma taxa na forma de uma estampilha para os ingleses dói chamada de ..........................
7- ........................................... foi o principal redator da Declaração da Independência dos EUA.
8- A ................................ foi o nome dado a lei sobre o imposto cobrado sobre o açúcar importado pelas colônias.
9- ................................foi o primeiro presidente dos Estados Unidos.
10- Muitos ingleses saíram da Inglaterra para formar as colônias por motivos ............................
11- As ....................................................... foi o nome dado as leis impostas pelo governo inglês como punição aos colonos por ter jogado no mar carregamento de três navios denominada.........................................

quinta-feira, 21 de abril de 2011

CRUZADAS

Introdução

As Cruzadas eram expedições de cristãos para libertar a Terra Santa (atual Palestina) dos turcos (muçulmanos), e eram patrocinadas pela Igreja Católica (Papa). O nome Cruzadas é porque os cristãos teciam uma cruz nas suas roupas, simbolizando o voto prestado à igreja.

Causas
Várias foram as causas das Cruzadas:
A partir do século X (10), a população da europa ocidental cresceu muito, e as grandes cidades não estavam mais dando conta de tanta gente. O jeito foi partir para novas terras, no oriente.
Muitos nobres da europa ocidental estavam interessados em adquirir novos feudos em terras mais férteis.

O papa Urbano II queria reerguer a unidade católica no oriente, que decaiu com a Cisma do Oriente (1054)
Muitos acreditavam que seguindo as cruzadas, alcançariam a salvação.
Naquela época não havia parque de diversão, então, para fugir do cotidiano das grandes cidades, eles partiam para as Cruzadas
Claro, interesses comerciais nas ricas terras do oriente.
Como hoje, o papa e outras "santidades", como Pedro o Eremita, tinham grandes poderes de influenciar o povo. Eles reuniram grandes multidões, de maioria pobre e miserável, para organizar uma Cruzada, chamada de Cruzada Popular. Conseguiram chegar em Constantinopla, mas com poucos recursos, cansados. Quem não gostou disso foi o imperador bizantino Aleixo Commeno, que incentivou os cruzados à atacar os infiéis, resultado: uma tremenda duma carnificina, quase todos os cruzados morreram. Depois disso, a cruzada ficou conhecida como Cruzada dos Mendigos.

Outra cruzada, desta vez formada por senhores feudais, condes, duques, etc, partiu para a Terra Santa, com o apoio dos Bizantinos. Com todo o poderio econômico e militar unidos, foi fácil conquistar Jerusalém, em 1099. Essa conquista custou milhares de vidas de judeus e muçulmanos. Nas terras conquistadas foram criadas o Reino de Jerusalém, Condado de Edessa, Condado de Trípoli e Principado de Antioquia . Mas logo essas terras ficaram precárias, em razão das constantes batalhas travadas por muçulmanos e os nativos contra os cristãos. Para tentar se manter nas regiões conquistadas, os cristãos criaram duas ordens: os Templários e os Hospitalários:
Templários: formar um exército para controlar os novos domínios, para isso, deveriam construir fortalezas, fossos, muros, etc. Também se juntou à ordem uma milícia de monges cavaleiros.
Hospitalários: como o nome já diz, criaram estabelecimentos para acolher os peregrinos mais pobres, construíram hospitais. Um tempo depois, formaram um exército para defender o Santo Sepulcro.
Em vista das seguidas derrotas dos cristãos na Terra Santa, foi organizada mais uma cruzada: Luís VII e Conrado III (França e Alemanha) foram os líderes. Foi apenas mais uma derrota.

A retomada de Jerusalém
No ano de 1187, tropas de muçulmanos comandados por Saladino rumaram para Jerusalém, e a reconquistaram facilmente. Saladino foi gentil com os cristãos, evitou o massacre de milhares de pessoas.

Em 1189 foi organizada uma nova cruzada, comandada pelo rei da Inglaterra Ricardo Coração de Leão, o rei da França Filipi Augusto, e o imperador alemão Frederico Barba-Ruiva (Barba-Roxa). Esta Cruzada começou dando certo, mas logo os problemas chegaram. Frederico se afogou num rio na Síria, Filipe Augusto tomou o Acre e voltou pra França. Ricardo Coração de Leão ganhou de Saladino duas vezes, mas não conseguiu tomar Jerusalém. Então, Saladino e Ricardo fizeram um acordo, que permitia a entrada de cristãos para fazerem suas peregrinações na Terra Santa. Ricardo voltou logo pra Inglaterra, pois seu irmão estava tentando derrubá-lo e tomar o poder. Foi preso no caminho, na Áustria, e sua mãe teve de pagar o resgate. Retomou o poder, mas em 1199 foi morto quando combatia um vassalo insubmisso.

A Quarta Cruzada (1202-1204) teve seu rumo desviado pelas influências dos comerciantes venezianos, foram para Constantinopla, que foi tomada e saqueada. Algumas partes da cidade ficaram sob domínio cristão até 1261.

A Cruzada das Crianças foi outro fracasso, no ano de 1212. Os cristãos acreditavam que as crianças de alma pura poderiam reaver o Santo Sepulcro. Eram milhares delas. A maioria morreu de fome, frio, ou foram sequestradas para serem vendidas como escravas.

Outro fracasso foi a Quinta Cruzada (1217-1221), comandada por André II, rei da Hungria, e Leopoldo VI, duque da Áustria.
Entre 1228 e 1229 aconteceu a sexta cruzada, liderada por Frederico II, imperador alemão. Desta vez usaram a diplomacia para consequir o que queriam: os turcos entregaram as cidades de Jerusalém, Nazaré e Belém. Mas elas logo foram retomadas pelos muçulmanos.
A sétima cruzada (1248) e a oitava cruzada foram comandadas por Luís IX, rei da França, que de tanta piedade que teve dos muçulmanos acabou virando santo, conhecido hoje por São Luís. Na sétima cruzada, Luís foi derrotado, acabou preso e seus compatriotas tiveram de pagar uma pesada fiança para livrá-lo. Na oitava cruzada, Luís atacou a cidade de Túnis, no norte da África, mas morreu lá em razão de uma forte dor de barriga.

Resultados
Entre os resultados que as cruzadas tiveram, podemos citar:
- Aumento do comércio ocidente-oriente.
- A burgueria européia ficou mais rica, às custas dos nobres e cavaleiros que foram às cruzadas.
- Com tanto movimento de pessoas, as cidades e o comércio entre elas se desenvolveram.
- Alguns dos costumes orientais foram incorporados ao ocidente.
- Produtos novos orientais foram trazidos para a europa, como Arroz, Canela, pimenta, cravo, açúcar, algodão, café e perfumes.
- A intolerância aos judeus na europa cresceu, havendo muitos massacres.

domingo, 17 de abril de 2011

IMPERIALISMO III

IMPERIALISMO II

IMPERIALISMO

ATIVIDADES INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS
1- O país que atualmente conhecemos como a maior potência econômica, começou sua história com um grupo de...............................inglesas.
2- A ......................................foi o conflito entre a ........................e a Inglaterra por disputas.
3- A....................................era o país que controlavam as.......................................
4- O............................ foi o movimento que inspirou a Independência dos Estados Unidos.
5- A ..................................... foi o país derrotado na Guerra dos Sete anos.
6- Lei que estipulava que todo documento deveria pagar uma taxa na forma de uma estampilha para os ingleses dói chamada de ..........................
7- ........................................... foi o principal redator da Declaração da Independência dos EUA.
8- A ................................ foi o nome dado a lei sobre o imposto cobrado sobre o açúcar importado pelas colônias.
9- ................................foi o primeiro presidente dos Estados Unidos.
10- Muitos ingleses saíram da Inglaterra para formar as colônias por motivos ............................
11- As ....................................................... foi o nome dado as leis impostas pelo governo inglês como punição aos colonos por ter jogado no mar carregamento de três navios denominada.........................................

A INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS

A INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS ESPANHOLAS
No início do século XIX, os países ibéricos estavam passando por um período de crise, que associado a outros fatores, como as Guerras Napoleônicas, causaram a perda de suas colônias na América.
As colônias pertencentes à Espanha alcançaram a independência política, graças aos seguintes conjuntos de fatores:
• Influência das idéias iluministas.
• O exemplo dado pelas ex-colônias inglesas.
• As rivalidades entre os criollos ( descendentes de espanhóis, nascidos na América- latinos) e os chapetones (espanhóis que vinham da metrópole para governar as Colônias).
• A invasão da Espanha pelas tropas francesas.
• Interesse dos colonos latino-americanos em livrar-se da opressão espanhola, acabando com os obstáculos impostos pelo Pacto Colonial ao progresso econômico das Colônias.
• Apoio da Inglaterra ao movimento de independência, pois os ingleses estavam interessados em realizar negócios diretamente com os futuros países livres.
OS “LIBERTADORES DA AMÉRICA”
Os lideres dos movimentos de independência latino-americanos eram, em geral, ricos fazendeiros ou mineradores, que em principio não pretendiam atrair a participação da população pobre, mestiços, índios e negros.
Porém, diante da necessidade de formar numerosas tropas para enfrentar os espanhóis, o povo foi manipulado e recrutado, afinal os tais “lideres” precisavam de alguém que morresse nas “grandes batalhas” de libertação.
Entre os chefes dos movimentos de independência, temos: Simon Bolívar, José de San Martim, Bernardo O’ Higgins, Sucre, Agostin Itúrbide.
Além desses, existiram vários outros.
Realizada a independência política, os novos países passaram a ser governados por suas respectivas elites sociais, deixando o povo longe da participação direta na política.
Como sempre, restava ao povo trabalhar e pagar impostos.
Por outro lado, quem mais lucrou foram os ingleses, que transformaram logo a América Latina em mercado consumidor de produtos industrializados e fornecedor de matérias-primas e gêneros tropicais baratos

REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: Em meados do século XVIII, teve início na Inglaterra a Revolução Industrial, que consistiu num conjunto de mudanças tecnológicas profundas na economia, prolongando-se pelo século XIX. A máquina foi suplantando o trabalho humano e uma nova relação entre o trabalho e capital se impôs.
O grande desenvolvimento da indústria provocou profundas transformações na vida do homem, nas relações entre nações e na estrutura das sociedades.
Muitas cidades surgiram com a indústria. Nelas, as fábricas concentravam centenas de trabalhadores, que vendiam sua força de trabalho em troca de um salário. Os operários viviam em condições miseráveis. Homens, mulheres e até crianças iniciavam a jornada diária muito cedo e trabalhavam de 14 a 16 horas por dia. Dentro das fábricas havia muita umidade e poeira, e o barulho era ensurdecedor. Mulheres e crianças, trabalhavam o mesmo número de horas e recebiam um salário bem mais baixo que o dos homens.
As condições subumanas em que vivia o trabalhador lavavam-no a contrair muitas doenças: tuberculose, varizes, úlceras, problemas de coluna etc... Em razão principalmente do cansaço excessivo, ocorriam muitos acidentes de trabalho, que provocavam multilações ou mortes. Os trabalhadores que sofriam acidentes eram sumariamente demitidos e não havia nenhuma lei que os protegesse.
As condições de trabalho e os abusos que sofriam, levaram os trabalhadores a lutar pela conquista de seus direitos.
A INGLATERRA E A PRIMEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL: O primeiro país a ter condições favoráveis de investir na utilização da máquina foi a Inglaterra. Por isso, liderou a primeira Revolução Industrial. Dentre essas condições, podem-se citar: acúmulo de capitais provenientes da expansão marítimo- comercial e da política mercantilista adotada pela Inglaterra; supremacia marítima; reservas minerais (havia abundância de jazidas de carvão e de ferro no solo inglês; produção capitalista da terra (o acúmulo de capitais viabilizou os investimentos na área rural; ampliação dos empréstimos a juros (com a criação do Banco da Inglaterra, em 1694; crescimento populacional e grande êxido rural, possibilitando grande oferta de trabalhadores; Revolução Gloriosa (que transformou o Parlamento britânico num efetivo órgão dirigente do Estado).
Todos esses elementos foram decisivos para a industrialização inglesa. Apareceram invenções que revolucionaram a indústria. O grande consumo de tecidos de lã e algodão estimulou a criação da máquina de fiar(Arkwright), do tear mecânico(Cartwright), do descaroçador de algodão(Eli Whitney), e deu origem às primeiras fábricas inglesas de fiação e tecelagem. Outras invenções fizeram parte da Revolução Industrial inglesa, dentre elas: a máquina à vapor(James Watt), a locomotiva à vapor(George Stephenson) e o barco à vapor(Robert Fulton).
A SOCIEDADE INDUSTRIAL: A Produção em larga escala, mediante a utilização de meios mecânicos, exigiu a concentração de trabalhadores em grandes unidades de produção, as fábricas, onde eles realizavam um trabalho dirigido e em conjunto. Na fábrica, consagrou-se e aperfeiçoou-se o princípio da divisão do trabalho: cada trabalhador realizava apenas uma parte do processo de produção, na qual se especializava.
O sistema fabril arruinou a pequena oficina artesanal, tão característica do modo de produção feudal. A maioria dessas oficinas, onde o operário fazia seu trabalho manual com as próprias ferramentas e com horário e ritmo de trabalho que ele mesmo determinava, não puderam agüentar a concorrência imposta pelos novos métodos fabris. Os artesãos viram-se obrigados a abandonar suas oficinas e a procurar trabalho nas fábricas, convertendo-se em operários assalariados.
Com a Revolução Industrial, dois grupos sociais se definiram: a burguesia industrial e o operariado, também chamado de proletariado.
A EXPANSÃO INDUSTRIAL: A SEGUNDA FASE DA INDÚSTRIA: Por volta de 1830, a França e a Bélgica iniciaram a sua industrialização, utilizando o vapor como principal fonte energética e o ferro como material industrial básico. Esses dois países e a Inglaterra estavam centrados na Indústria Têxtil.
Após 1860, a indústria instalou-se em outras regiões, como os Estados Alemães, o norte da Itália, a Rússia, os Estados Unidos, o Japão e a Holanda. A partir dessa época, começaram a ocorrer grandes inovações técnicas. O aço e os sintéticos foram utilizados como material industrial básico e as principais fontes de energia eram a eletricidade e o petróleo. Os setores industriais também se multiplicaram com o surgimento das indústrias siderúrgica, petroquímica, eletroeletrônica e automobilística.
No século XIX, o petróleo e a eletricidade substituíram o vapor, enquanto o aço substituiu o ferro. A indústria siderúrgica suplantou o setor têxtil.
A CONSOLIDAÇÃO DO CAPITALISMO: A ideologia burguesa, o liberalismo, fortaleceu-se e foi responsável por reformas que tiraram a economia do controle do Estado. O sistema econômico capitalista consolidou-se. Esse sistema caracterizava-se pelo acúmulo de capital, propriedade privada, obtenção de lucro e trabalho assalariado.
A concentração de capital estimulou a livre concorrência das empresas capitalistas. As mais ricas foram absorvendo as mais fracas. Os grandes grupos financeiros aliaram-se para monopolizar o mercado consumidor.
A concentração de capitais nas mãos da burguesia, acentuou a exploração do operariado urbano. Com a Segunda fase da Revolução Industrial, ocorreu progressiva diminuição da jornada de trabalho, bem como a regulamentação do trabalho feminino e infantil. Nesse período, os trabalhadores começaram a se organizar em sindicatos e surgiu a primeira Organização Internacional dos Trabalhadores, com o objetivo de unificar a luta operária.
ATIVIDADES

1. O que foi a Revolução Industrial?

2. O grande desenvolvimento da indústria provocou profundas ______________ na vida do homem, nas relações entre as ____________ e na estrutura das _____________. Muitas _______________ surgiram com a indústria. Nelas, as fábricas concentravam centenas de trabalhadores, que vendiam sua ___________________ em troca de um ________________.

3. Como passaram a viver os operários a partir da Revolução Industrial?

4. Como os trabalhadores reagiram às péssimas condições de trabalho no começo da Revolução Industrial?

5. Assinale a alternativa que NÃO pode ser considerada um fator para a Revolução Industrial ter-se iniciado na Inglaterra:
a) Acúmulo de capitais com a expansão marítimo-comercial e a política mercantilista. ( )
b) Abundância de jazidas de carvão e de ferro no solo inglês. ( )
c) Decadência da área rural e perda de capitais dos proprietários de terras. ( )
d) Ascensão da burguesia ao poder com a Revolução Gloriosa.
6. Explique como surgiu a fábrica e como se organizou o trabalho dentro dela.

7. Quais os países que se industrializaram após a Inglaterra, no século XIX?

8. Quais as inovações que se destacaram na indústria a partir do século XIX?

9. Qual foi a ideologia da burguesia industrial?

10. O que caracteriza o sistema econômico do capitalismo?

11. O que mudou para os trabalhadores na Segunda fase da Revolução Industrial?
12. Em que ano, aproximadamente, aconteceu a Revolução Industrial?

13. Em que país aconteceu a Revolução Industrial?

14. Responda:
a) Como passaram a viver os operários a partir da Revolução Industrial?
b) De onde vinham essas pessoas?
c) Onde passavam a morar e a quem pertencia o lugar onde moravam?
d) Como eram as casas?
e) Quantas horas por dia os operários trabalhavam durante o período da eclosão da Revolução Industrial?
f) Mulheres e crianças também trabalhavam?
g) As crianças, geralmente, freqüentavam a escola?
h) Que doenças eram comuns aos operários?
i) A sociedade que nasceu da industrialização dividiu-se basicamente em duas classes sociais. Quais são essas classes? ____________________ e _______________________
j) Nas cidades, o que importava mais: o tempo da natureza ou o tempo do relógio?
k) Naquela época, os trabalhadores possuíam direitos trabalhistas (como: carteira assinada, fundo de garantia, aposentadoria...)?